Ola amiguinhos! Após algumas semanas ausente, volto a ocupar esse espaço no site e tratarei de um assunto polêmico, a nova(?) dinâmica de jogo dominante em BS, os motivos pelo qual o jogo tomou esse formato e, como o velho Doc não é apenas um reclamão, uma proposta para reativar o jogo.
Os Decks Autistas
Tenho chamado decks como o The Wall ou os decks de turnos infinitos de decks autistas. São decks que jogam ensimesmados, pouco importa o que existe do outro lado da cena, eles tem uma estratégia bastante linear com um objetivo definido e realizam esse objetivo de forma Onanista, dando pouca (ou nenhuma) margem de resposta para o oponente. Isso tem afastado alguns jogadores que eram figurinha carimbadas em torneios e desestimulado alguns novatos pelo fato do jogo ter perdido interatividade.A dinâmica de jogo de Battle Scenes no momento pode ser definida da seguinte maneira: Vários turnos vazios seguidos por 1 turno definitivo onde a estratégia desses decks se sobrepõem; o que tornou um jogo um tanto quanto chato.
A Força da Antecipação
Mesmo antes de Evolução Tática, era evidente que as ações de antecipação eram muito poderosas. A própria equipe de criação do jogo (Fabian, Felipe os mais conhecidos, ao total 7 pessoas) reconheceram em diversos momentos que as ações de antecipação eram uma preocupação a ser resolvida em Evolução Tática... A "solução" foi ações imprevistas e antecipações agressivas. Entretanto essa "solução" criou uma grande vantagem para os decks que esperam um grande numero de recursos e abusam das antecipações agressivas. Resumidamente o metagame mudou de decks que abusavam de antecipações defensivas para utilizarem múltiplos turnos sem possibilitar resposta do oponente para decks que abusam de antecipações agressivas para ganhar o jogo em 1 turno sem possibilitar resposta do oponente. Se antes ao menos havia alguma interação enquanto o quarteto controlava a mesa para começar a despedaçar a realidade, atualmente nem isso existe, ou como diria minha avó, ficou pior a emenda que o soneto...
O Que Battle Scenes Tem de Interessante...
Se você não é um fã inveterado da Marvel (e nenhum problema se você for)... para se manter jogando um novo TCG, esse jogo tem de ter uma dinâmica de jogo interessante, certo? Usando as palavras do Fabian Balbinot : "O legal de Battle Scenes é as múltiplas interações entre os cards em cena". Acho que a maioria dos jogadores concordam com essa afirmação. A ideia inicial do jogo de construir uma cena de batalha que vai se complexando com o passar dos turnos foi substituída por turnos "de passe" o que gerou uma onda de protesto no facebook e uma série do sugestões...
Uma Nova Proposta
Após alguns testes, me parece que há uma maneira de resgatar o que Battle Scenes tinha de melhor e tornar o jogo novamente um jogo interativo. Na verdade a ideia não é tão nova assim e já é utilizada na grande maioria dos card games que estão por aí. Resumidamente a proposta é uma simples alteração na regra do jogo: Para poder usar ações de antecipação, o personagem precisa passar um turno em cena (Sim, é a regra de enjôo de invocação do Magic) Isso faria a balança de força pender para o lado do jogador que abre o jogo, pois quem baixou primeiro seus personagens efetivamente atacará primeiro. Como não haverá grande acumulo de recursos nos primeiros turnos, isso possibilitará uma alternância do controle de mesa, aumentando a complexidade (e a graça) do jogo. Novas estratégias serão possíveis e novas formas de abrir o jogo também (por exemplo iniciar o jogo com um fanático e não com um personagem com genialidade).
Mas e a Regra Oficial?
Como todos sabem, até o momento não existem torneios oficiais de Battle Scenes. O investimento da Copag, nessa área do jogo tem sido irrisório para não falar nulo, se está acontecendo algo, não sabemos de nada. Logo é o momento ideal para ocorrer alterações. Se os jogadores (e alguns bravos lojistas) tem carregado o jogo nas costas, porque esses mesmos jogadores não podem contribuir para melhorias no jogo? Acho que se a maior parte dos jogadores aprovarem uma ideia (seja ela qual for) essa ideia poderá se tornar oficial, já que são esses mesmos jogadores que organizam os torneios atuais. Além disso temos tido a participação da equipe de criação do jogo, que pode enriquecer esse debate e ajudar no teste desta (e de outras) melhorias.
Bem amigos, é isso. Peço encarecidamente aos leitores da minha coluna que antes de me apoiarem ou me crucificarem por essa ideia, se deem ao trabalho de testa-lá. Acho que quanto maior o número de pessoas testando uma ideia, melhor será o debate e maior a nossa contribuição. Então ao trabalho
Abraço a Todos
Uma Nova Proposta
Após alguns testes, me parece que há uma maneira de resgatar o que Battle Scenes tinha de melhor e tornar o jogo novamente um jogo interativo. Na verdade a ideia não é tão nova assim e já é utilizada na grande maioria dos card games que estão por aí. Resumidamente a proposta é uma simples alteração na regra do jogo: Para poder usar ações de antecipação, o personagem precisa passar um turno em cena (Sim, é a regra de enjôo de invocação do Magic) Isso faria a balança de força pender para o lado do jogador que abre o jogo, pois quem baixou primeiro seus personagens efetivamente atacará primeiro. Como não haverá grande acumulo de recursos nos primeiros turnos, isso possibilitará uma alternância do controle de mesa, aumentando a complexidade (e a graça) do jogo. Novas estratégias serão possíveis e novas formas de abrir o jogo também (por exemplo iniciar o jogo com um fanático e não com um personagem com genialidade).
Mas e a Regra Oficial?
Como todos sabem, até o momento não existem torneios oficiais de Battle Scenes. O investimento da Copag, nessa área do jogo tem sido irrisório para não falar nulo, se está acontecendo algo, não sabemos de nada. Logo é o momento ideal para ocorrer alterações. Se os jogadores (e alguns bravos lojistas) tem carregado o jogo nas costas, porque esses mesmos jogadores não podem contribuir para melhorias no jogo? Acho que se a maior parte dos jogadores aprovarem uma ideia (seja ela qual for) essa ideia poderá se tornar oficial, já que são esses mesmos jogadores que organizam os torneios atuais. Além disso temos tido a participação da equipe de criação do jogo, que pode enriquecer esse debate e ajudar no teste desta (e de outras) melhorias.
Bem amigos, é isso. Peço encarecidamente aos leitores da minha coluna que antes de me apoiarem ou me crucificarem por essa ideia, se deem ao trabalho de testa-lá. Acho que quanto maior o número de pessoas testando uma ideia, melhor será o debate e maior a nossa contribuição. Então ao trabalho
Abraço a Todos
Fiz alguns testes rápidos aqui, minha primeira impressão é que uma mudança dessas iria gerar um outro problema, quem começar jogando vai ter uma vantagem absurda.
ResponderExcluirNão testei, mas tenho a impressão que isso ocorreria mesmo. =/
ResponderExcluirNem tanto Leandro, a saída conta apenas com a mão inicial (10 cards) sendo uma vantagem mais reversível. Claro que God Hands seriam realmente complicadas, mas elas já o são. Acho que haveria maior alternância do controle da mesa (pelo menos é o que aconteceu nos meus testes)
ResponderExcluirForma legal de testar: começa jogando uma vez, depois, com a mesma mão inicial, deixa o outro começar. God hands já deram até uma copa pra Argentina.
ResponderExcluirA impressão que tive é que num deck de fazer turnos se sair com despedaçar a realidade e convocar reforços na mão é game over. Um deck que baixar 2 personagens com cartas que dão dano alto ou dano em todos os personagens também é dificílimo de virar. Pelo que estou vendo aqui cada personagem que o primeiro jogador baixar o outro tem que baixar uns 3 parecidos para dar a volta.
ResponderExcluirNão esqueça que vocês trouxeram nessa edição cartas como explosão certeira, canhão automatico e garras imoladoras... Também não esqueça que essas aberturas poderosas, na ausência de cards de genialidade ou poltergeist podem dar uma card advantage grande pro jogador que não começou... Volto a estimular que as pessoas testem a idéia
ResponderExcluirVamos testar por aqui. Na verdade tínhamos pensado apenas no limite de cartas na mão, já que o campo e livre em Bs. Parece uma boa alternativa.
ResponderExcluirInteressante. Até estava pensando em algumas coisas, mas esse ai não tinha pensado. Assim que jogar vou usar essa nova regra. Valeu Doc! saudade dos seus artigos!
ResponderExcluirO trampo tá meio corrido... não tem dado muito tempo pra escrever... Espero voltar a ativa de agora em diante
ResponderExcluirSim, exitem cartas que podem ajudar a virar o jogo (como existem para virar o jogo atualmente também), mas elas também ajudam o jogador que começou o jogo.
ResponderExcluirE, na melhor das hipóteses, o jogo ficaria quase igual atualmente, um jogador baixaria os personagens e o outro iria ficar fazendo contagem regressiva até ter uma chance minima de jogar, ai ele baixaria uma horda de personagens.
Acho que seria interessante fazer mais testes da ideia, e talvez alguns ajustes, mas por enquanto acho que a situação vai piorar com essa mudança.
O problema é que a estratégia de horda, com as regras atuais, não é plano B é a causa de existência dos decks... Eu acho que na pior das hipoteses o jogo ficaria igual e na melhor, ganharia dinâmica... Em resumo, continuo achando que valhe o teste com um pouco mais de calma
ResponderExcluirAcredito que isso que o Doc está propondo é apenas em caráter de teste. Para evitar a questão de mudanças do itpo "banimentos"... Engraçado que não importa o sistema, "despedaçar a realidade", é sempre a carta que causa problemas primeiro...
ResponderExcluirE, afinal de contas, se for pra perder para um combo, pelo menos que eu possa ter a CHANCE de interagir... nem que seja pra render meus personagens.
ResponderExcluirAcho que poderia ser feita uma revisão na Contagem Regressiva. Para quem ainda não perdeu personagens, ela favorece demais ao acumular muitos recursos e sua mão inicial ser boa. Para quem está perto de perder, essa etapa torna-se um martírio: seus personagens sendo tombados pros recursos e tornando obrigatório no deck o Convocar Reforços, se vier na compra, pq vc já está praticamente sem mão depois de perder seu último personagem e estar a poucos pontos da derrota.
ResponderExcluirPoderia-se remover a contagem regressiva e a compra do jogador inicial, a nas demais contagens regressivas, tombar cards apenas para a falta de personagens na mesa do jogador e para os personagens que ele perdeu, desestimulando assim o acúmulo de recursos por parte do oponente autista, e tornando mais justa a fase de contagem.
ResponderExcluirEu vou continuar testando aqui para ver o que acontece, ver se muda minha opinião ou não e se tenho alguma ideia para complementar.
ResponderExcluirSobre o metagame competitivo atual, pelo que vejo nos jogos daqui se o deck usa essa estratégia como plano principal ele geralmente perde para outros deck competitivos (decks que já estejam preparados para enfrentar esse tipo de estratégia).
Conforme foi falado aqui, acho que algo mais simples poderia dar mais resultado, cortar a parte da contagem regressiva que eu tombo cards baseado nos personagens em cena do meu adversário, com isso quem ficar segurando não conseguirá juntar tantos recursos, e se eu não seguro e to com vários personagens em cena e perco todos eles, não vou tombar milhões de cartas e em 1 ou 2 turnos perder/desistir porque meu deck foi embora, do jeito que foi proposto, se eu uso um Wolverine por exemplo, ele só poderia antecipar 4 turnos depois (1- entrou em cena 2- turno do meu adversário e ele não pode antecipar - 3 meu ataque - 4 turno do adversário em que ele pode finalmente antecipar), eu não posso ser penalizado por baixar um personagem que só tenha antecipação, estaria se criando outro problema, o que eu não posso ser é beneficiado por não se fazer nada, então mexer na Contagem Regressiva e não na Antecipação
ResponderExcluiré uma ideia boa mesmo. Acredito que a ideia desse artigo seja justamente essa, fomentar o debate para alterar algo, pois da forma que está, o jogo está chato para caralho.
ResponderExcluirSeria bom compartilhar, pois existe apenas um deck que consegue vencer um deck autista.
ResponderExcluirPerfeita a ideia do Bruno, tirar o "tombar" da contagem regressiva. Ao meu vê e já testei com meu irmão assim, é uma grande solução para este "problema".
ResponderExcluirO mais simples seria o Ban de 3 cartas...
ResponderExcluirEu acho uma B05t4 esse estilo de segurar a mão, mas mexer nessa estrutura pode complicar ainda mais o jogo além de tornar personagens com "Impulso" Deuses no jogo.
ResponderExcluirMas que tal, na contagem regressiva acrescentarmos um ponto, por exemplo, Se seu oponente tiver personagens em cena, descarte um card de sua mão. Ou ainda mais grave.. descarte um card da sua mão para cada personagem que seu oponente controla. (esse segundo é perigoso, se o jogador baixar primeiro vários capangas, agentes etc. seca a mão do jogador)
Ma enfim, vou testar isso e digo a vocês.
Concordo
ResponderExcluirValeu Kleber, o espírito é este. Testar, jogar e tentar melhorar o jogo!
ResponderExcluirO problema esta na contagem regressiva, creio que modificar a mecânica seria o suficiente que inibir este tipo de anti-jogo. Banir cards terá efeito negativo e com certeza ira induzir outros players a abandonar este card game. Também acho interessante o seguinte: O player perde um ponto no final de seu turno por cada vez que passar sem personagens em cena ( menos no primeiro turno inicial de cada jogador ),
ResponderExcluirComo sou de Maceió e nunca joguei campeonato nem nada e aqui eu e meus amigos costumamos a ter um limite de 10 cartas na mão, mas não sei se adiantaria muita coisa. Acredito que tudo o que vcs estão falando deixa o jogo realmente chato. Também acredito que Fabian Balbinot esta pensando em algo para melhor tais ações.
ResponderExcluirJá que parece que o problema é a Contagem regressiva, então pensei um pouco aqui e trouxe uma sugestão, que a meu ver não prejudica tanto o segundo player a descer, mas força a descida, fica interessante.
ResponderExcluirSugestão para nova contagem regressiva
Se você não controlar nem um personagem coloque um card do topo do seu deck em seus recursos depois;
- Coloque um card do topo do seu deck em seus recursos para cada personagem que seu oponente controla em cena;
- Coloque um card do topo do seu deck em seus recursos para cada personagem que esteja nos prêmios do seu oponente;
- Se o Oponente controlar algum personagem em cena, descarte um card de sua Mão, seu oponente PODE comprar um card.
E ai? acho que pode funcionar assim.
hum.. Interessante. Com certeza, na minha opinião vale o teste.
ResponderExcluirZé, ótima ideia! Você propôs um debate muito legal!
ResponderExcluirGostei da Sugestão do Doc. testei com a minha esposa ontem e achamos legal, não mudou muito pra nós pois não damos tanta atenção pra antecipações, estamos jogando de "S.Força + Fogo Cruzado + Amp. Mental ou Maq. de Bloq. Mental" (deck Bruto mesmo..kkk). O problema foi: A primeira ação do Thor da minha esposa não foi jogar o Martelo (pois não o tinha em seu primeiro ataque) e a primeira ação do meu Capitão América foi Carregar o Escudo, pois eu não tinha mais nada pra fazer com ele. Para nossos decks de porrada foi excelente, quem abriu a mesa ganhou nas duas partidas que jogamos!
Tenho como positiva a iniciativa, mas creio que tudo que o Fabian Balbinot criou foi Meticulosamente calculado, se a contagem funcionasse diferente, talvez o Hulk não tivesse 8 de vida (pois seria mais difícil fazê-lo), o Thor não teria 2 de escudo (pois seria muito frágil), o Capitão América não poderia ter 0 de escudo (pois morreria antes mesmo de atacar)... Digo que o jogo foi criado embasado no formato atual de "Enjoo de Invocação" e "Contagem Regressiva". Sem contar que uma possível alteração em algumas das etapas, perderia um pouco de SUBJETIVIDADE (a parte Lúdica do jogo, difícil explicar...), ensinei algumas crianças a jogar BS e não gostaria de ter de explicar e tentar fantasiar o motivo no qual o Thor não pode jogar o Martelo e o Capitão América não pode jogar o escudo no em sua primeira ação na cena (considerando que não teria o Mjonir e o Escudo ao monta-los)... pois fazem parte do personagem! Sei lá... é apenas um ponto de vista.
Airon Toledo
...Qto ao decks Autistas, Ainda não enfrentei um deck efetivo de turnos infinitos... eu e meu irmão até tentamos montar um... mas o deck exige tanto do cérebro de quem o controla, e tem uma dinâmica tão chata.. que se o cara conseguir fazer rodar, merece vencer! kkk. Qto ao "the Wall" Não considero o considero Autista, apesar de nenhum de nós aqui em Jundiaí ter vencido o "Wallace e seu deck" (Artur chegou perto disso), vimos saídas bem mais rápidas que a de costume... Wallace abria cedo a mesa e ganhava mesmo assim... Cartas como: Toupeira mecânica, Amplificador Mental, Maq. de Bloqueio Mental, Planar invisível, Fogo Cruzado etc. Ajudam muito a vencer o "the wall" e outros deck que seguram muito pra descer, creio que a solução está no hábito: "Abrir a mesa mais cedo" e abrir certo é claro! rs (Toupeira Mecânica pode nos ajudar nisso). Fabian costuma dizer que a resposta para encontrar as soluções para o jogo são as próprias cartas, quem sabe se não reclamarmos bastante... ele cria algo pra melhorar o que todos estão reclamando..hehehe
ResponderExcluirGalera, respeito a opinião de vocês, mas acho que o problema não é o jogo, e sim o ambiente que vocês jogam.
ResponderExcluirVamos aos fatos. Um deck combo/raio com ímpeto vai enrolar o quanto puder pra fazer recursos e finalizar o jogo em 1 turno. Um deck de turnos infinitos vai tentar abrir o mais rápido possível. E um deck de pancadaria/antecipações vai tentar abrir rápido com a maior quantidade possível de personagens/antecipações/danos altos, pro oponente não se recuperar.
Diante das possibilidades, a contagem regressiva não pode ser alterada por 2 aspectos. Primeiro, você tem que forçar o seu oponente a jogar, a partir do momento em que você abre seu jogo. Segundo, se o oponente saiu em vantagem, abrindo com uma mesa boa, você utiliza a contagem regressiva para reverter o jogo a seu favor. A grande sacada do jogo é o jogador que abrir a mesa conseguir monta-la favorável a si, considerando os fatores deck do adversário e benefícios que ele terá com a contagem regressiva. A meu ver, vocês estão pensando apenas no que está em cena, e não na resposta do adversário.
Oras, se eu abro de cara com uma mão super-ultra-possível, a contagem regressiva será talvez a única chance do oponente reverter o jogo. E é aí que discordo de vocês quanto a decks que só acumulam recursos. Cada ação do jogador resulta em uma resposta do adversário.
Se você abre com uma mesa razoável, a tendência é que o oponente tente equilibra-la aos poucos, a não ser que seja um dos decks que citei no começo da resposta. Se você já sai de cara com bilhares de personagens e dano, você poderá tomar um combo concentrar poder/onda de energia e perder o jogo, ou o oponente fará uso da contagem regressiva para acumular recursos e tentar equilibrar o jogo. Se você usa o combo de Despedaçar a Realidade, vai tentar abrir rápido, e forçará também o oponente a abrir logo. Mas hoje há recursos para você abrir "de qualquer jeito" e ferrar com esse combo de turnos. Antes, não havia, ou era muito difícil. O ideal é o equilíbrio. Aqui, por exemplo, jogamos partidas que quem começa monta uma mesa tão boa e administra tão bem que o oponente não consegue reverter ; em que o cara abre com uma mesa que julga boa, se ferra e é dizimado ; onde o oponente consegue reverter a vantagem na contagem regressiva ; e por aí vai.
Enfim, todas estas sugestões são válidas e podem ser aplicadas com o tempo, mas acho que o que está ocorrendo na verdade é mais um vício em usar certas cartas (Portal para o Microverso, Concentrar Poder) do que um problemas na estrutura do jogo. E lembrem-se: o jogo tem que acabar! Uma hora, alguém vai ter que conseguir uma grande vantagem e ganhar, senão as partidas serão eternas. O Magic teve combos em que o jogador morria sem nem baixar uma carta!
Ficou longo texto, mas acho que é pertinente. E mais uma coisa: tem gente que sempre vai reclamar de tudo. Que acham que as coisas são deles, e que, como não são, só sabem achar defeito e reclamar. Não estou me referindo a ninguém daqui, só estou falando isso para que todos nós saibamos ouvir as opiniões dos outros, e ficar atentos às críticas que tem fundamento, e as que são pura falta do que fazer.
PS: Já pensaram se houvesse personagens que, quando levassem uma antecipação, devolvessem uma bordoada no outro? ; )
É isso aí Airon, vc testou e veio com excelentes argumentos!! Valeu cara!
ResponderExcluirEm Valinhos esperem! hehehehe
ResponderExcluirMuito obrigado Felipe pela opinião e por ter participado da conversa. A gente só tem pensando em melhorar o jogo e uma mecânica q tem sido corriqueira por aqui q tornou o jogo mais chato com toda a certeza. Por isto do debate, mais ideias e boas discussões só ajudam o jogo. Algo, q já ocorreu antes, não?
ResponderExcluirMuito bom seu comentário concordo que cada coisa foi pensada com um objetivo definido. Mas, mesmo assim, eu sinto falta do tempo que comecei a jogar BS sem entender direito amecânica, fazia de tudo pra baixar personagem no primeiro turno logo.. hehehehe.. era mais dinâmico e divertido, agora o jogo está virando uma equação de matemática com desenhos...
ResponderExcluirkkk... matemática com desenhos?! essa foi boa... creio que todo jogo é matemática com desenhos...hehehe
ResponderExcluir("No meu primeiro Torneio de BS, em uma determinada partida, fui o primeiro a jogar e abri com: DR. OCTOPUS e FANÁTICO... como todo iniciante pensei: quero esse filho da mãe ganhar essa! Meu oponente acumulou 42 recursos e abriu com 9 personagens! heheh perdi.... e entendi o jogo!!! )
Esqueci de dizer... A idéia é realmente copiar o Magic (as vezes eu esqueço que nem todo mundo jogou esse tcg), antecipações de custo zero podem ser utilizadas.... O que não pode é virar o personagem (dar TAP) até que ele passe um turno em jogo (pelo menos essa é a idéia)
ResponderExcluirOlá, discordo bastante sobre a sua visão da Contagem Regressiva, mas a respeito, foi bem pautada, gostaria de saber o que você acha de por exemplo limitar o número de cartas na mão.
ResponderExcluirPo Felipe, vc falou um montou e não falou a respeita da ideia inicial de prolongar o enjôo de invocação... Queria saber quais desvantagens que você acha sobre a minha idéia
ResponderExcluirEste é o único jogo que conheço em que o jogador que não faz nada, não é prejudicado. Existem várias opções como comentado aqui, mas o jogo em si não puni está situação.
ResponderExcluirMagic tem limite de cartas na mão, Yugioh tb. Pokemon não, mas vc tem limite de campo, por isso, a mão é indiferente. Um desses é o maior card game do mundo, por isso, deve ter testado muito suas possibilidades.
Como em battle scenes você aplica dano apenas em cena, é possível simplesmente assistir o oponente jogar sozinho e sair para o jogo somente quando confortável. Ainda mais, montar um deck pensando nisso.
Eu sempre achei isso estranho e sinto falta da limitação de cartas não mão. Me parece uma regra que manteria a característica do bs.
Boa noite, acho que a idéia é válida e pode ser testada. Porém, essa não é a regra do jogo. (In)Felizmente o jogo possui certas etapas que foram levadas em consideração ao longo dos testes. Remover ou retardar a antecipação é, a meu ver, criar outro jogo.
ResponderExcluirEm ambientes de torneio (competitivos) é natural ter decks extremamentes focados e com estratégia linear (autista). Faz parte do jogo (de qualquer jogo de TCG). Aceite ou deixe de jogar nestes ambientes.
Eu, por exemplo, jogo "for fun", ou seja, tenho um deck humilde com umas 3 ou 4 ultra raras, sendo que 2 dessas nem me ajudam tanto na questão do deck. Porém faço isso porque o ambiente em que jogo não comporta decks matadores e autistas. Se eu chegar com um desses aqui, certamente ficarei sem ter com quem jogar.
Isso seria anti-jogo? Talvez sim, se olharmos pela perspectiva do meta jogo. Mas prefiro me divertir jogando com amigos, do que exercitar meu desejo de auto-afirmação em montar um deck tão matador, que minha única opção será emoldurá-lo e colocá-lo na parede, para então apreciá-lo... sozinho.
Quanto a questão dos torneios, acho que certas cartas poderiam ser limitadas a apenas uma por deck, por exemplo a Concentrar Poder. Isto ocorre no Magic com certa frequencia.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirportal para o microverso+fogo cruzado+treinamento intenso+golpe treinado = gg ta foda de bater essa estrategia, mesmo que eu baixe uns 4 personagens legais todos com antecipaçao o cara vai la baixa fogo cruzado e ja era.
ResponderExcluirna minha opiniao fogo cruzado é boa de mais. e ganha jogo sozinha
tipo o cara que segura o jogo vai dar tempo de o oponente montar a jogada dele, ou seja vai dar tempo de colocar uns circundar atrasar etc. o cara com um deck impeto raio vai la e mete tudo que tem dai voce pensa de boa ja montei minha jogada dai acho q consigo contra atacar alguns cards. ai vem fogo cruzado gg essa carta merece uma errata tipo apenas um personagem fica imune assim como o campo de voo que descapacita o personagem para deixa-lo imune.
ResponderExcluirGrande ideia!!! Limitar seria uma solução Fantástica... montar no futuro uma lista de restritas que podem ser usadas apenas uma em cada deck!!! Grande ideia!!!
ResponderExcluirAiron Toledo
Entendo isso.. kkkk
ResponderExcluirA única mudança que eu acho TALVEZ válida no jogo é justamente essa: limitar o número de cartas na mão para 10. Minha opinião.
ResponderExcluirJosé, talvez não tenha ficado claro pela quantidade de texto que escrevi, mas acho que todas as possíveis mudanças que vocês sugeriram, inclusive esta, são válidas e podem ser testadas. Se não incorporadas, que sejam usadas for fun mesmo, cada um joga como quiser fora de campeonatos oficiais. Mas a minha opinião permanece a mesma sobre o jogo oficial: não há necessidade.
ResponderExcluirA sua idéia em questão, fortalece absurdamente decks que usam Electro e Concentrar Poder. Sugestão Coletiva ferra com esse combo, mas do jeito que você sugere, o cara vai fazer o combo e não terá resposta.
O cara acumula bilhões de recursos, vai lá, e faz 3 Ondas de Energia com Fogo Cruzado. E se você tiver 1 ou 2 personagens vagas na mesa, e a mão cheia? Aí no seu turno você tira o Fogo Cruzado e baixa 1 ou 2 personagens vagabundos cheios de antecipações e curra o oponente no turno dele. Tem que aprender a jogar contra decks que usam esse combo de raio.
ResponderExcluirE Fogo Cruzado realmente é boa demais, é uma das cartas que proporciona aos personagens de segundo escalão ganhar o jogo também.
Mas como ja foi explicado algumas vezes, e ainda tenho dúvida é sobre o "turno", pelo que eu jogo o turno é a partir do momento que faço a contagem regressiva e termina apos os danos do combate, estou certo? Se estiver certo, o personagem nao usa antecipação quando desce, ele passa um turno sem usar nada de ataque ou antecipações, uma vez que so pode usar antecipação no outro turno, que é do adversário, salvo se o personagem descer batendo ou vindo do uso de uma carta que já o traz na batalha, então nao compreendi esta nova opção de jogo. Será que alguém consegue me ajudar ai?
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