As Condições de Vitória

As Condições de Vitória

Aos que não me conhecem, que acredito ser a maioria hehe, sou um player de Canoas/RS, que joga principalmente na loja Ilusões Industriais e na Jambo! Se você é da Grande Porto Alegre e gostaria de jogar pode adicionar “Vinícius Timm” no facebook e vamos lá!

Como player de Yu-Gi-Oh! Além de player de Battle Scenes, achei razoável fazer de meu primeiro texto um breve comentário sobre o sistema da condição de vitória. Caso você nunca tenha jogado outro card game, ou não faça idéia o que é isso, explico-me: Battle Scenes tem atualmente dois/três métodos de vencer uma partida:

1° Derrotar personagens do oponente de forma que suas energias impressas ultrapassem 15 antes do oponente atingir alguma condição de vitória.

2° Seu oponente não ter cartas para comprar durante sua vez. A isso, no Yu-Gi-Oh! Dá-se o nome de estratégia “Empty Jar”, ou jarro vazio. No Battle Scenes, o baralho que mais habilmente consegue isso é o “Autista 3.1” do nosso chefe Wagner Macedo, que gera turnos infinitos enquanto manda todo o seu deck para o cemitério.

Essas são as regras atuais, mas então, haveria outro modo de vencer? Sim!

Em todo cardgame, a regra mais importante é “o que está escrito na carta é o que importa”. Uma carta de Magic levou isso ao extremo, sendo necessário rasgá-la para ativar seu efeito. Em nenhum lugar das regras diz que precisa rasgar cartas para ativar seus efeitos, mas o texto da carta dizia que precisava, então precisava!

Dentro do Battle Scenes, um bom exemplo é o card “Elektro”, que pode usar ações de ataque energético no turno que entra em cena, apesar das regras dizerem que ninguém pode usar ações quando entra em cena. Novamente, o que diz na carta é, e sempre será soberano.

Mas pode uma carta dizer “Você ganha o jogo”? Sim!

O exemplo clássico disso é o épico e absolutamente avassalador EXODIA.

No Yu-Gi-Oh, se você segurar as 5 partes de Exodia na sua mão, o efeito da carta permite-lhe ganhar o duelo.

Há ainda outras cartas que permitem vencer “contornando” as regras, como a Final Countdown: 20 turnos após a ativação dessa carta, você ganha o duelo.

O problema, claro, é aguentar 20 turnos ou conseguir as 5 partes do Exodia na mão.

A tendência do Battle Scenes é evoluir, como tem evoluído a passos largos nas últimas coleções. A condição de vitória é uma realidade. Ela existe no Magic, no Yu-Gi-Oh! E não deverá demorar a chegar ao boníssimo Battle Scenes. 

Mas quem poderia dar-nos uma condição de vitória?

Uma das melhores características do Battle Scenes é a sua coerência, em boa parte, com o Universo Marvel. Os fatos de existirem apenas um Escudo do Capitão América em todo o Universo, e só poder haver um no deck, por exemplo, mostram o cuidado com a criação do jogo e a genialidade por trás dessas idéias causa aos leitores e conhecedores do universo Marvel muita comoção. Como leitor antigo de quadrinhos e apreciador da cultura pop dos heróis há muitos anos consigo imaginar 2 personagens que casariam muito bem com uma condição de vitória: Galactus e Thanos, enquanto com a Manopla do infinito.

Não consigo imaginar como funcionaria para Galactus. Talvez fosse necessário nocautear 2 personagens com “ Surfista Prateado” para então baixar  Galactus e fazer mais algo mirabolante para vencer o jogo.

Enquanto Thanos precisaria estar equipado com o “item único” Manopla do Infinito e mais todas as gemas do infinito, que são 6. Um dos efeitos da Manopla do Infinito poderia ser, por exemplo, permitir ao que a está carregando carregar todas as jóias ignorando sua energia inicial.

Você, como jogador, já pode ter imaginado o impacto que isso teria no jogo. Poderiam ser criados decks de turnos infinitos unicamente com o objetivo de juntar às cartas para criar a condição de vitória. Ou ainda, deck completamente “na retranca”, a espera de conseguir juntar todas as cartas necessárias para a condição de vitória. Haveria, definitivamente, uma mudança no panorama do jogo: é possível vencer sem nocautear um único personagem, e sem usar as zicadíssimas assombrar ou poltergeist.

Os “Guardiões da Galáxia” chegam ainda esse ano, está prometida mostrarem a 3 gema do infinito ( foram mostradas até agora a da Mente, usada por Loki em “ Os Vingadores” e a do poder, usada por Malekith, em Thor: O Mundo Sombrio). Quem sabe as poderosíssimas gemas e os serventes de Thanos não dão as pintas na nova coleção, que deverá ser lançada junto com os “Guardiões da Galáxia” – um chute, mas um chute razoável visto que é o próximo filme da Marvel que será lançado e o Sr. Fabian Balbinot revelou um acordo para lançar coleções junto aos filmes.

Abraços e Até a próxima!

Avante, Battle Scenes!

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Vinicius Timm