Decklist: Voo Cósmico surge como forte opção

Desde sempre considerei Poder Cósmico um dos melhores do jogo, mas não conseguia pensar em algum deck para fazer usando ele, pois tinha poucas habilidades boas de fato. Agora a coisa mudou e fiz um deck com dois dos melhores poderes do jogo, Voo, junto com Poder Cósmico.

Uma primeira versão surgiu juntamente com Voo, por este estar presente em comum na maioria dos personagens com Poder Cósmico. Então, escolhi a seguinte formação:

Era uma versão bem simples e que causava um certo estrago com combinações como Incursão Surpreendente + ação do Colecionador. Também tinha o velho combo do Asa Vermelha + Falcão em que o passarinho entra, busca Falcão e investiga, passando a vez após isso para o Falcão que busca outro Asa gerando mais capacitação e filtrando o deck. E, ainda, o Capitão Marvell que sempre ajudava dropando recurso do topo e o Nova que alem de entrar rápido ganha mais escudo quando carrega cartas de Poder Cósmico. 

A estratégia era a seguinte, acumular recursos suficientes para colocar os personagens maiores ou começar com Asa, Falcão e Nova investigando para acelerar o jogo e depois colocar os maiores para finalizar, ou seja, comece o jogo com asa e falcão investigando filtrando o deck pegando mais deles e circundando nas antecipações prevenindo que eles caiam tão fácil, enquanto o Nova também incapacita e quando não tem coisa melhor a fazer da aquele Absorver Conhecimento para acelerar seus draws. Depois, entram Surfista Prateado, Colecionador, Capitão Marvell e Quasar que se encarregam do resto.

Colecionador tem uma ação muito forte de imprevista, que se somados a 2 da incursão teremos 6 imprevistos. O surfista pode bater tanto 4 com a prancha ou com rompante. O legal desse deck é que para usar ações de Poder Cósmico precisamos mandar cartas para o fundo, então sempre estaremos reciclando as cartas desejáveis e deixando somente as habilidades com o auxilio do cenário Invasão Cósmica que te permite dropar duas cartas após ações desse poder.

O motivo de eu não ter colocado o cenário Deflagrar o Caos era que diferente da Invasão Cósmica, ele obriga a dropar, sendo que, às vezes, não queremos fazer isso. O grande fraco desse deck, como o da maioria nessa época eram os decks imprevistos e que batiam quando entravam, bastava um Portal para o Microverso e umas ações imprevistas para derrubar fácil esse deck. Mas isso mudou após duas coleções à frente. 

Com a chegada de Iniciativa Vingadores o deck ficou incrivelmente mais forte, o que faltava para esse deck chegou, Ziguezague não deixaria nunca mais esse ou qualquer deck sofrer nas mãos de um deck de ações imprevistas e sem contar com as cartas que se tornaram chaves nesse deck, Estrela Cadente, Calor Estelar, Refração Cósmica e a estrela do deck, Capitão Universo. 

Essas quatro deram um up bacana no deck, causar 2 penetrantes da Estrela Cadente na antecipação ou no combate é muito bom, principalmente quando as duas que mandamos para o fundo são duas refrações, causando mais 2 em ate 2 alvos diferentes. Calor Estelar é quase o mesmo sistema, X de capacitação, Energia Cósmica X para causar X+2 em X alvos, ou seja, no máximo você causa 4 de dano em 2 alvos mas se somar com a 2 Refração Cósmica, 6 em dois alvos. E, por fim, o Capitão Universo você da uma incursão com alguém, evolui para o capitão, outra incursão e unipoder ou calor estelar dependendo da situação, ah e já comentei que ele pode se capacitar de graça? Então, após algumas alterações com as cartas novas o deck ficou assim:

Agora sim! Com Ziguezague adeus decks imprevistos, o ruim é que você tem que escolher os personagens que vão viver e os que vão ser sacrificados contra decks assim já que só pode usar 3 copias dele, mas no meu caso sempre deixo os menores sem ela pois se morrerem darão poucos prêmios.

A estratégia é praticamente a mesma mas temos que ficar atentos e sempre ter refrações cósmicas nos recursos, ou seja, ela nunca vai ficar nos personagens. Como é possível manter elas lá? Como eu disse antes, o deck é auto-reciclável, digamos que você mande ela para a base pelo poder cósmico, então basta mandar um Asa ou Falcão também e no seu próximo turno você vai buscá-los, assim embaralhando o deck. Outro ponto foi a adição da vampira, por que enfim ela joga em todo deck e tem um boa característica de controle
com sua ação e o Batedor Nova entrou pelo mesmo motivo do Nova. A quantidade de cópias de cada personagem diminuiu pois como o deck se recicla, se os personagens caírem basta mandá-los para base e embaralhar depois ou buscar com Convocar Reforços, o mesmo vale para cenários e suportes, coloque também uma Invasão Secreta pois geralmente vemos decks usando Asa, Falcão, Surfista, Vampira, etc.

E, por fim, para dar uma ajeitada no deck saiu a nova coleção, Ofensiva Surpresa, trazendo monstros como um novo personagem Nova e Obliterar pois um personagem que fica 4/4 e uma ação que causa 9 de dano nunca é de mais e também veio o Toque de Anti-matéria, algo que deixa as imprevistas do deck bem mais interessantes. Assim, minha lista final ficou desse jeito:

Dessa vez reduzi de novo algumas cartas mas não alterou a jogabilidade pois sempre dá para esperar por elas e pelo momento certo de usar. Dessa vez o Batedor Nova que estava mais como um reserva voltou para o banco e deu lugar ao novo Nova, um cara bem apelão que ganha muito escudo e bate com 0, o Toque de Anti-matéria dá para usar facilmente após uma incursão, a câmara para proteger os personagens de uma Cassandra Nova e por fim um Obliterar, pois tem um custo de Energia Cósmica bem grande mas que ajudará naquelas horas que um oponente tiver com um Asteroide M, Thanos ou até mesmo Galactus. Com isso acredito que o deck atingiu seu máximo potencial, não sei ainda o que vai vir pela frente mas esse deck consegue bater de frente com vários decks fortes e pode chegar em vários top 4 sabendo jogar com ele. 

Espero que tenham gostado dessa decklist final e da história envolvendo a evolução do deck. Deixe seu comentário com críticas ou sugestões e em breve trarei mais novidades!