Nova coluna dominical, onde trarei assuntos relacionados ao multiverso Nerd. Tudo que for interessante e que vale a pena ser debatido, vou tentar buscar. Ideias, sugestões são bem vindas! Então confira esse primeiro artigo .
por Gilson Luis da Cunha
No passado o futuro era assim...
Vez por outra, revendo livros, filmes e quadrinhos SciFi
futuristas, percebo que nem sempre a ficção cientifica conseguiu prever o
futuro. Se por uma lado Júlio Verne acertou em cheio com o submarino do capitão
Nemo e os comunicadores de Star Trek deram origem aos celulares, por outro, a
futurologia já rendeu piadas prontas. Imagine que você acaba de chegar à
estação orbital e descobre que aquela feijoada que comeu horas antes não caiu
bem. Em desespero, você procura o banheiro e, ao encontra-lo, dá de cara com
uma tela exibindo o singelo aviso, dividido em dez parágrafos: “Toalete de
gravidade zero. Recomenda-se ao usuário ler as instruções antes do uso”. É, eu
também não quero nem pensar, mas essa é a cena do que muitos consideram o SciFi
definitivo no cinema, 2001 Uma Odisseia no Espaço. Claro que só pode ser sido
uma piada dos geniais Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick (pelo menos é o que eu
espero).
Na primeira adaptação literária de Battlestar Galatica, li,
absolutamente chocado (e isso foi em 1979!), que um dos pilotos da lendária
astronave de combate programava o curso de seu caça.... com cartões perfurados!
Mesmo sendo os anos 70, isso me incomodava. Estava bem claro que o sujeito que
fez a adaptação fez uma estrapolação rasa da tecnologia que ele conhecia, ou
nem isso! Ás vezes somos mal acostumados. Com novo anaos, ao ler o “Manual do
Professor Pardal”, fiquei decepcionado ao descobrir que a ainda mais lendária
USS Enterpreise era “só” um foguete fotônico, ou seja, dependia do majadíssimo principio
de “ação e reação” do velho Isaac Newton.
Não adiantava dizer que era um foguete de altíssima
tecnologia, pois cuspia plasma de hidrogênio e ainda por cima, curvava o espaço
com os famosos “motores de dobra”, tornando possível a viagem interestelar. Na
minha cabeça de guri, se eu podia entender o princípio básicos, então ele não
era avançado o bastante.
E o hipo spray do Dr. McCoy? Nada mais era do que uma seringa
sem agulha, que impelia as drogas através da pele por meio de um finíssimo jato
de ar. Tão simples que versões primitivas desse invento já existem desde os
anos 90 e eu achando que ele “modificava a permeabilidade da pele” induzindo o
transporte dos medicamentos por osmose... Confesso que algumas vezes dou risada
daquele guri de nove anos que eu fui. Daqui a dois anos estaremos em 2015,
época de dois dos três filmes da série De volta para o futuro, de Rovert
Zemeckies. Onde estão os carros voadores? O Mr. Fusion? E o meu favorito, o
skate antigrav? Caramba! Eu já ficaria contente com roupas autoajustáveis e
pizza reidratada... e a lista é longa. Não temos cidades na lua nem estações
orbitais para turistas, mas os combustíveis fósseis e a gravata ainda estão por
ai, nos impedindo de respirar.
Podia ser pior. Afinal, os macacos não conquistaram o a terra
em 1991, a lua não foi arrancada de sua órbita em 13 de Setembro de 1999 e com
um pouco de sorte, não precisaremos comer verde soylent (nem queira saber do
que isso é feito!) em 2022. Às vezes, estar errado até que é bom. Vida longa e
próspera e que a força esteja com vocês. Até domingo que vem.
Bem legal! Gostei dessa nova coluna.
ResponderExcluirta ai né que gostei das informações (Y)
ResponderExcluirLegal Romulo! Valeu!
ResponderExcluirValeu Andre!
ResponderExcluir